Cananeia tem atraído muitos turistas anualmente graças ao seu leque variado de atrações turísticas. O potencial da cidade é enorme. Recentemente foi matéria para o jornal espanhol El País e ganhou 2 roteiros no Guia Turístico da Copa Do Mundo.
O blog Cidade Ilustre lançou uma enquete nesse mês com o objetivo de saber quais lugares você não pode deixar de conhecer em Cananeia. Confira abaixo o top 10 do turismo da cidade de acordo com nossos leitores:
10 - RESEX Mandira (COOPEROSTRA)
Localizada em um quilombo de 146 anos, na área continental da cidade, a Reserva Extrativista do Mandira é um orgulho cananeense. Os moradores do Mandira se dedicam há três décadas ao cultivo de ostras como forma de sustento da comunidade através de uma cooperativa: um árduo e minucioso trabalho que combina sustentabilidade com ecoturismo. As ostras produzidas pela COOPEROSTRA são coletadas num sistema de manejo sustentável nos manguezais de Cananeia, com a sua sanidade garantida pelo Serviço de Inspeção Federal – SIF. A entidade que foi premiada na Conferência da ONU, a Rio+10, em Johannesburgo, juntamente com outras 26 iniciativas bem-sucedidas de desenvolvimento sustentável e de combate à pobreza no mundo, já comercializa o produto no litoral paulista e em restaurantes da capital.
Endereço: Estrada do Itapitangui - Ariri, km 11, Bairro Mandira
09 - Cachoeira do Pitú
A Cachoeira do Pitú é um lugar muito visitado por moradores e visitantes mais antigos da cidade porque a divulgação e a sinalização do atrativo são praticamente inexistentes. Mas mesmo que possa haver alguma dificuldade em chegar lá, o passeio vale muito a pena. Ela fica localizada em uma propriedade particular também na área continental da cidade. Para chegar lá basta atravessar a balsa sentido continente e seguir pela rodovia até chegar no bairro Itapitangui, seguindo a entrada principal do bairro até o final você pegará a opção a direita em uma estrada de chão (que foi a primeira estrada aberta no Brasil e coincide com a trilha Inca do Peabiru), depois é só pegar sempre a esquerda como opção. Há cobrança de taxa de manutenção de R$3,00 por pessoa.
08 - Mirante Morro São João
O Mirante do Morro São João é um lugar a ser considerado também na sua visita a Cananeia. Do alto do morro a vista é incrível e a visão 360º nos dá o prazer de apreciar algumas das ilhas que compõe o arquipélago de Cananeia, Ilha Comprida, Ilha do Bom Abrigo, Ilha do Cardoso e Ilha de Cananeia, como também as montanhas da área continental da cidade.
O trajeto começa na base do morro pela entrada do escritório da SABESP (o qual funciona somente de segunda a sexta em horário comercial) no final da Rua Professor Bernard e também pela trilha alternativa, nesse caso o melhor a fazer é perguntar para algum morador de perto da SABESP onde fica porque não há qualquer placa indicativa.
07 - Sambaquis
Cananeia é conhecida pela sua história que vem dos primeiros colonizadores do nosso país. Mas ela abriga povos que antecedem, e muito, essa história de pouco mais de 500 anos.
Os sambaquis (do tupi tamba'kï; literalmente "monte de conchas") são expressões de um povos que habitavam a região há pelo menos 8mil anos.
O acúmulo dos montes de conchas é resultado das atividades diárias dos antigos habitantes, o homem sambaqui, termo usado para identificação do grupo humano que tinha o costume de depositar restos do que foi utilizado no dia-a-dia em um único lugar. Alimentavam-se de peixes, moluscos e crustáceos, portanto sua sobrevivência dependia basicamente de alimentos apanhados no estuário, viviam em grupos e não eram antropófagos (canibais). Fabricavam seus próprios artefatos da pedra e de ossos. Seus dentes eram o principal instrumento de trabalho. Por serem muito primitivos, não conheciam técnicas de cultivo (agricultura).
A Ilha do Bom Abrigo fica em mar aberto de frente à Ilha do Cardoso e além de sua beleza natural e valor cultural, como ponto de apoio à pesca artesanal, a ilha também já desempenhou um papel econômico muito importante para a cidade de Cananeia, servindo para a produção de óleo de baleia onde misturado com as conchas retiradas dos sambaquis foram a base da construção das antigas casas do centro histórico.
O acesso à ilha pode ser negociado com alguma empresa local de transporte marítimo, porém não há transporte regular para lá. O local ainda abriga um farol que norteia as embarcações que passam pela costa da cidade.
05 - Culinária Caiçara
A tradicional culinária caiçara também faz parte do leque de opções que o turista tem ao conhecer Cananeia, considerada a capital gastronômica do Vale do Ribeira. Inúmeros pratos à base de frutos do mar são servidos nos restaurantes da cidade: tainha recheada, camarão na moranga, muqueca, ostras, caranguejos, são alguns deles.
A culinária cananeense ganhou até um livro que foi o vencedor brasileiro do prêmio Gourmand World Cookbook Award 2010 na categoria Best Local Cuisine Book.
Acontece todo ano na cidade a Festa do Mar, onde a cultura e a cozinha caiçara são celebradas.
04 - Marujá
A pequena vila do Marujá abriga um dos últimos recantos de tranquilidade do litoral de São Paulo. Localizada na Ilha do Cardoso, o acesso é feito através de voadeira (lancha de pequeno porte) por cerca de R$50,00 com duração de 50 minutos, escunas por R$25,00 com duração de 3 horas ou com o Valongo I (embarcação da DERSA). Há também quem faça o maior trecho de trekking pelas praias da Ilha.
Energia elétrica somente até as 22h quando os geradores são desligados e pode-se entender o significado da palavra paz.
O Marujá é super roots, não há muito conforto, mas o lugar tem uma energia própria, vale a pena conhecer!
Energia elétrica somente até as 22h quando os geradores são desligados e pode-se entender o significado da palavra paz.
O Marujá é super roots, não há muito conforto, mas o lugar tem uma energia própria, vale a pena conhecer!
03 - Centro Histórico
Abrindo o Top 3 o Centro Histórico de Cananeia carrega nas costas 500 anos de muita história, a qual se confunde com a história do Brasil em tempos de colonização.
Os casarios são um retrato de um tempo em que Cananeia era maior que Nova York, pode parecer estranho mas Cananeia foi fundada em 1531 e Nova York em 1624, logo nossa cidade já existia há mais 100 anos (como vila), quando a gigante da América foi fundada. Assim podemos afirmar que Cananeia já foi a maior cidade de todo novo continente.
Neles podem ser observados os telhados que eram moldados nas coxas dos escravos, nas paredes há também marcas de uma época que não existia o cimento que conhecemos hoje e eram usadas misturas de cascalho de conchas com óleo de baleia para dar liga as pedras.
As casas coloridas na avenida Beira Mar são o grande cartão postal da cidade. E ali perto em frente à praça Martim Afonso de Souza (fundador da cidade), há a Igreja de São João Batista que substituiu uma capela do século 16, foi erguida provavelmente entre 1660 e 1680. Ela ainda preserva a estrutura original do prédio, além de sinos, portas, janelas e pias de água benta. O interior é simples, mas a visita vale pela importância histórica: o lugar foi usado como fortificação pelos portugueses durante a colonização.
Abrindo o Top 3 o Centro Histórico de Cananeia carrega nas costas 500 anos de muita história, a qual se confunde com a história do Brasil em tempos de colonização.
Os casarios são um retrato de um tempo em que Cananeia era maior que Nova York, pode parecer estranho mas Cananeia foi fundada em 1531 e Nova York em 1624, logo nossa cidade já existia há mais 100 anos (como vila), quando a gigante da América foi fundada. Assim podemos afirmar que Cananeia já foi a maior cidade de todo novo continente.
Neles podem ser observados os telhados que eram moldados nas coxas dos escravos, nas paredes há também marcas de uma época que não existia o cimento que conhecemos hoje e eram usadas misturas de cascalho de conchas com óleo de baleia para dar liga as pedras.
As casas coloridas na avenida Beira Mar são o grande cartão postal da cidade. E ali perto em frente à praça Martim Afonso de Souza (fundador da cidade), há a Igreja de São João Batista que substituiu uma capela do século 16, foi erguida provavelmente entre 1660 e 1680. Ela ainda preserva a estrutura original do prédio, além de sinos, portas, janelas e pias de água benta. O interior é simples, mas a visita vale pela importância histórica: o lugar foi usado como fortificação pelos portugueses durante a colonização.
02 - Observação de Golfinhos (Whalewatching)
Não é por menos que a observação de golfinhos entrou em segundo lugar no ranking de pontos turísticos da nossa enquete, o whalewatching (a oportunidade de observar um cetáceo, baleia ou golfinho, em ambiente natural) vem impulsionando a economia da cidade e já se transformou em um grande gerador de renda.
Não é por menos que a observação de golfinhos entrou em segundo lugar no ranking de pontos turísticos da nossa enquete, o whalewatching (a oportunidade de observar um cetáceo, baleia ou golfinho, em ambiente natural) vem impulsionando a economia da cidade e já se transformou em um grande gerador de renda.
O Boto-Cinza (Sotalia guianensis), uma espécie de golfinho, é o grande protagonista do ecoturismo local e é símbolo da cidade. Os avistamentos podem ser feitos durante o ano inteiro tanto da balsa que liga a Ilha de Cananeia à Ilha Comprida, como de passeios especiais para esse tipo de atividade com saídas da avenida Beira Mar. Porém a forma mais emocionante de ver os golfinhos de perto são nas praias da Ilha do Cardoso, especialmente a praia do Perequê (ou popularmente Pereirinha), onde você pode, literalmente, nadar com eles.
Para saber a diferença entre boto e golfinho clique AQUI.
01 - Ilha do Cardoso
E quem reina absoluta na pesquisa de melhores pontos turísticos de Cananeia é a Ilha do Cardoso. Integrante do arquipélago de Cananeia, ela abriga um Parque Estadual desde 1962 e abrange uma área de 13.500 ha. O contato com a natureza na ilha é extremo, sua riqueza biológica atrai pesquisadores do Brasil inteiro. Suas praias desertas e cachoeiras são um convite à testemunhar um pedaço do paraíso na Terra.
Celulares não funcionam. Portanto, prepare-se para se desligar de tudo!
Entre as atrações se destacam a Cachoeira Grande, o sul da Praia de Marujá, conhecido como Pontal do Leste, o Poço das Antas e as piscinas naturais das praias da Laje, Ipanema, Fole Grande e Fole Pequeno.Vale lembrar que, para explorar as trilhas e visitar as cachoeiras e poços, é necessário o acompanhamento de guias. Já para curtir as praias não é necessário acompanhamento, o turista pode seguir a pé ou de bicicleta.
Ah! E a Ilha também entrou no roteiro do programa Parques produzido pelo NatGeo.
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