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sábado, 19 de abril de 2014

Papagaio-da-cara-roxa, um autêntico caiçara




Quem já ouviu uns sons parecidos com "kraa-kraa", "kri-kri" ou "kreu-kreu-kri" ao amanhecer e ao entardecer em Cananeia está diante de uma raridade: o papagaio-de-cara-roxa (Amazonas brasiliensis), também conhecido como chauá. Esse autêntico caiçara está ameaçado de extinção em função do desmatamento e dos traficantes de animais por ser um dos animais mais cobiçados no exterior, onde chega a custar até 1.000 doláres cada ave.

O papagaio-de-cara-roxa é endêmico de uma estreita faixa litorânea que vai do sul de São Paulo, atravessa o Paraná e chega até o extremo norte de Santa Catarina e sua sobrevivência depende da preservação do meio em que vive. Com a destruição de seu habitat, a população desta espécie vai diminuindo porque uma vez que o casal encontra uma casa é difícil que se mudem. Esses papagaios se reproduzem sempre na mesma árvore, ao ponto que se derrubada, é comum que não procriem mais. Alimentam-se principalmente de frutos, como araçá e pitanga, de insetos e larvas e tomam água nas bromélias. E também são importantes na preservação do ecossistema local, pois espalham sementes de árvores como o guanandi e a maçaranduba.


Um comportamento peculiar do papagaio-da-cara-roxa é que ele escolhe um parceiro fixo para a vida toda Ao olhar os bandos voando percebe-se 3 situações: papagaios voando em pares (são os casais), voando em trio (são o casal mais o filhote) e um papagaio voando sozinho indica que seu companheiro já morreu. Se um deles morre, o outro permanece sozinho, não se relacionando com outra ave do bando.



O papagaio também uma pode transmitir doença chamada PSITACOSE, através das fezes e poeira das penas.

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